sábado, 6 de junho de 2009

William Shakespeare



O que é que há, pois, num nome? Aquilo a que chamamos rosa, mesmo com outro nome, cheiraria igualmente bem.

Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.

É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso
do que à ponta da espada.

Em tempo de paz convém ao homem serenidade e humildade; mas quando estoura a guerra deve agir como um tigre!

Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor.

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.

Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente.

É um péssimo cozinheiro aquele que não pode lamber os próprios dedos.

Ser grande, é abraçar uma grande causa.

Os homens de poucas palavras são os melhores.

A cólera é um cavalo fogoso; se lhe largamos o freio, o seu ardor exagerado em breve a deixa esgotada.

É preferível suportar os males que temos do que voar para aqueles que não conhecemos.

A alegria evita mil males e prolonga a vida.

Lamentar uma dor passada, no presente, / é criar outra dor e sofrer novamente.

Chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras.

As ideias das pessoas são pedaços da sua felicidade.

Fragilidade, o teu nome é mulher!

Para o trabalho que gostamos levantamo-nos cedo e fazemo-lo com alegria.

Pois a coragem cresce com a ocasião.

Se fazer fosse tão fácil quanto saber o que seria bom fazer, as capelas seriam igrejas, e as choupanas dos pobres, palácios de príncipes.

Não acredites nem nos que pedem emprestado, nem nos que emprestam; porque muitas vezes, perde-se o dinheiro e o amigo...e o empréstimo.

É um amor pobre aquele que se pode medir.

O verdadeiro nome do amor é cativeiro.

Há mais coisas no céu e na terra, Horácio, do que sonha a tua filosofia.

Pois a calúnia vive por transmissão, / Alojada para sempre onde encontra terreno.

Bem pago está quem por satisfeito se dá.

O casamento faz de duas pessoas uma só, difícil é determinar qual será.

Se os homens fossem constantes seriam perfeitos.

Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são.

Chorar é diminuir a profundidade da dor.

Não julgueis; somos todos pecadores.

Poucos gostam de ouvir falar das faltas / Que com prazer praticam.

Eu sei de que maneira pródiga a alma empresta / Juramentos à língua quando o sangue arde.

Nunca houve um filósofo / que conseguisse suportar pacientemente uma dor de dentes.

Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.

É uma infelicidade da época, que os doidos guiem os cegos.

O louco, o amoroso e o poeta estão recheados de imaginação.

Aceita o conselho dos outros, mas nunca desistas da tua própria opinião.

A mágoa altera as estações e as horas de repouso, fazendo da noite dia e do dia noite.

É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor.

O passado e o futuro parecem-nos sempre melhores; o presente, sempre pior.

As falhas dos homens eternizam-se no bronze, / As suas virtudes escrevemos na água.

Muito embora seja honesto, não é aconselhável / trazer más notícias.

Mostre-me um homem que não seja escravo das suas paixões.

Ter um filho ingrato é mais doloroso / do que a mordida de uma serpente!

Não há arauto mais perfeito da alegria do que o silêncio. Eu sentir-me-ia muito pouco feliz se me fosse possível dizer a que ponto o sou.

Perde-se a vida quando a pretendemos resgatar à custa de demasiadas preocupações.


Os que muito falam, pouco fazem de bom.

Em certos momentos, os homens são donos dos seus próprios destinos.

As juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples palha.

Quem cedo e bem aprende, tarde ou nunca esquece. Quem negligencia as manifestações de amizade, acaba por perder esse sentimento.

Nós somos do tecido de que são feitos os sonhos.

Sabemos o que somos, mas não sabemos o que poderemos ser.